01.12.08 - Comandos em ação

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Às 08H45M entrei no Gabinete Presidencial, onde encontrei o Presidente Juvenil, que narrava ao líder do PSDB, Deputado José Megale, as dificuldades em contornar a crise que se fizera com a posição intransigente da Governadora.

Não li na expressão do Deputado Megale qualquer intenção de recuar a sua bancada da 1ª vice-presidência.

O Presidente da Assembléia revelou-lhe que a Governadora não mais vetava o PSDB e já os aceitava na 2ª vice-presidência. O Deputado Megale manteve-se impassível: empertigou-se na poltrona e sacramentou que o PSDB teria a 1ª vice-presidência ou não participaria da mesa.

Apelei ao Deputado Megale: a Governadora apenas respondia ao PSDB o tratamento oferecido ao PT durante todo o período em que aquele reinara, quando este nunca participou da mesa diretora da Assembléia Legislativa.

O Deputado Megale respondeu que a Governadora acertara no fato, mas, carecia de razão no argumento: o PT nunca participara da mesa porque sempre fizera a opção partidária de ficar fora dela, destarte sempre tenha sido convidado a fazê-lo por todos os presidentes que por lá passaram.

O Deputado Juvenil tirou do seu sabugo de milho o último caroço: informou ao Deputado Megale que, caso o PSDB recuasse para a 2ª vice-presidência a Governadora pagaria todas as emendas parlamentares pendentes da bancada.

Eu não achei prudente lançar aquele dote nas circunstâncias em que a crise se fazia, mas, o Deputado Juvenil resolveu usá-lo.

O Deputado Ferrari entrava no Gabinete no momento em que o Deputado Megale refutava a oferta do Tesouro Estadual: o PSDB não pretendia fazer um movimento de deslocamento por pagamento de emendas. O Deputado Megale ainda desdenhou da oferta, ao disparar que o Governo não costumava cumprir tal comprometimento.

O Deputado Ferrari apelou ao PSDB para que recuasse, pois estava em suas mãos a solução do impasse. O Deputado Megale não cedeu.

O PMDB envolvera-se entre duas vontades: a vontade do Governo de arrancar-nos de um suposto alinhamento com o PSDB, sob pena de rompimento, e a vontade do PSDB de que a operação do Governo falisse para que o rompimento houvesse e o alinhamento com eles, de fato, ocorresse.

A ânsia por notícias foi fazendo os deputados abandonarem o plenário em busca do Gabinete da Presidência. Eram 09H30M quando a mesa de reuniões do Gabinete estava posta com a maioria dos líderes, e mais alguns deputados.

Pediu-me, o Presidente Juvenil, para explicar o que ocorrera desde a sexta-feira, o que fiz.

Ao fim da prosa, o Deputado Seffer, líder do DEM, argumentou que tudo se resolveria com a simples atitude de afastar o PSDB da 1ª vice-presidência, e instou-me a explicar o porquê de o PMDB já não ter feito isto.

Respondi que o PMDB não tornaria sem efeito o convite feito ao PSDB, pois a solidez da reeleição do Presidente fora alcançada exatamente pela conquista deste.

Se abríssemos mão dos nove votos do PSDB, a chapa correria o risco de esfacelar-se e, em véspera da eleição, poderíamos ter que, à mercê do humor do Governo, realinhar a formação que houvéramos logrado alcançar de candidatura única.

Além do mais, tínhamos razão para intuir que o Governo gestava outra chapa para entestar a nossa, portanto, em o PSDB querendo recuar, seríamos gratos, mas, não os afastaríamos unilateralmente, sob pena de estarmos dando um tiro no próprio pé.

Meu argumento final foi ensaiar que, caso o PSDB fosse afastado, bastaria o realinhamento inicial deste com o G8 e o PTB para que a nossa chapa estivesse em perigo real.

O Deputado Juvenil manifestou a vontade de saber se a posição dos deputados presentes continuaria a mesma, caso o Palácio dos Despachos marchasse com uma chapa em seu desfavor.

O primeiro a se manifestar foi o líder do PRB, Deputado Roberto Santos, membro do G8, afirmando que, destarte as investidas do Governo, a palavra dada ao grupo estava mantida: votaria no Deputado Juvenil, mas, advertiu, se retiraria do grupo logo após a eleição da mesa.

O líder do PSB, Deputado Cássio Andrade, usou da palavra em seguida, confirmando que marcharia com a nossa chapa e, inclusive já teria dito isto à Governadora.

O Deputado Junior Hage, acompanhou as posições dantes referidas.

O Deputado Seffer afirmou que o G8 já houvera perfilado com o Presidente Juvenil, e ele não desalinharia da formação, contudo, era favorável a uma saída para o impasse que contemplasse o Governo, e, novamente, instigou o PMDB a remover o PSDB da posição dantes escalada.

Repeti que o PMDB não tinha a menor intenção de fazer aquilo unilateralmente. Para reforçar a nossa posição disparei que ninguém mais que eu, e o próprio PMDB, desejava uma solução que não levasse à ruptura, pois, no rompimento, o partido teria a maior perda: o seu líder, que era eu mesmo, seria ferido de morte.

Brinquei com a conjuntura que a gravidade embalava: “foi bom estar com vocês, sentirei saudades, mas, em o Governo rompendo com o PMDB, terei que deixar o Palácio da Cabanagem. Não será isto, todavia, que me fará desconvidar o PSDB, que nos empenhou apoio em primeira hora.”

Fez-se silêncio no Gabinete. O Deputado Marcio Miranda, tomou a palavra, reforçando, em um discurso firme, a posição do G8 em não recuar, mesmo diante de ofertas do Palácio dos Despachos.

Os deputados Adamor Aires e João Salame, ratificaram a posição do Deputado Marcio Miranda: o G8 já tinha empenhado a palavra ao Deputado Juvenil e nada os faria mudar de posição.

Quando ficamos a sós, eu e o Presidente Juvenil, pus-lhe a mão no ombro e admoestei-o a saber que, em havendo um embate com o Governo, defecções haveriam de alguns que acabavam de lhe emprestar suporte.

Afirmei-lhe que a firmeza do G8 surpreendera-me positivamente, à exceção do Deputado Seffer, que, ao meu ver, tendia a influir o grupo em favor do Governo.

O Presidente Juvenil aquiesceu preocupado. Respirou. O Palácio da Cabanagem era mira da artilharia da Governadora.

Por volta de 13H:50M fui informado de que o Governo transferira o seu palco de operações para o Centro Integrado de Governo, um centro de inteligência operacional do Estado, estrategicamente localizado em duas frentes urbanas: a Avenida Nazaré e a Governador José Malcher.

Às 15H00M estávamos no Diário do Pará, conferindo as informações que nos chegavam sobre o CIG.

A todo o momento a nossa lista aumentava ou diminuía, conforme emprestávamos veracidade ou não às mensagens que nos chegavam das mais diversas fontes, principalmente de deputados.

Juntou-se a nós, por volta das 17H00M o Prefeito Helder Barbalho, que me colocou na linha com um deputado que falava de dentro do CIG, de quem obtivemos a informação de que o Deputado Martinho Carmona fora chamado pela Governadora, para encabeçar a chapa governamental, mas, não conseguimos obter as quantas iam a sua posição.

Asseverei ao Deputado Jader que não acreditava em movimento algum do Deputado Carmona em nosso desfavor, ou já teríamos sido informados por quaisquer daqueles que ele porventura lograsse contatar em seu apoio. Tal juízo foi depois ratificado: o Deputado Martinho Carmona não só recusou o convite como aconselhou a Governadora a abandonar a empreitada a qual se contratara.

Fomos informados que o Governo instara o Deputado Seffer a encabeçar a chapa, mas, a falta de consenso em torno do seu nome e a resistência do G8 em quebrar o compromisso com o Deputado Juvenil, aguou-lhe o caldo pretendido.

A bateria do meu celular estava recarregando quando disparou o sino. Olhei o visor: eram 18H28M e o Puty. O Chefe de Gabinete do Governo não rodeou: pediu-me que não desligasse o celular e nem viajasse, pois ele estava ultimando algumas providências e me ligaria em seguida.

Repassamos os votos. As informações que tínhamos davam conta de que o Centro Integrado de Governo não conseguira romper o contingente de 18 deputados em suas fileiras. Isto nos dava a contingência de contar com os outros 22, pois a eleição se daria com apenas 40 membros no plenário, com o Deputado André Dias em tratamento de saúde em São Paulo.

Estávamos, portanto, embora com virtual maioria numérica, em uma situação delicada: quem tem 22 pode ter 18, sendo a recíproca verdadeira.

Concluímos que o grande problema do Governo era mesmo conseguir um nome para conduzir a peleja: este nome deveria ter força para aumentar o número no qual o CIG empacara e com o qual seria fatalmente derrotado.

Reconfirmei o G8 com os deputados Marcio Miranda e Haroldo Martins: ambos mantinham a posição e garantiam o grupo.

Eram 19H30M quando o Puty ligou novamente, informando-me que o Deputado Sefer iria ter comigo e deveríamos seguir para o CIG: a Governadora houvera concordado em lançar uma chapa somente para a mesa, deixando o Deputado Juvenil sem adversários na sua reeleição à Presidência da Assembléia Legislativa.

Aquiesci e desliguei. Levantei-me e, dirigindo-me aos demais, mirando o Deputado Jader Barbalho, disparei: “Eles capitularam! Não conseguiram votos para nos bater".

Expliquei a exclamação ao reproduzir a fala do Puty: se a Governadora houvera concordado em lançar uma chapa somente para a mesa, era sinal de que o Governo não conseguira candidato e nem votos suficientes para bater o Deputado Juvenil.

O Deputado Juvenil inquiriu o porquê de eu ter que me deslocar ao CIG nestas circunstâncias.

O Deputado Jader ponderou que seria indelicado recusar o convite da Governadora: passou-me as instruções e despachou-me para o palco de operações do Governo.

O Deputado Sefer me aguardava em uma esquina da Presidente Vargas, de onde me desviou para a Estação das Docas.

A brisa leve da Baía do Guajará soprava em uma mesa externa, na qual sentavam-se os deputados Adamor Aires e João Salame. O Deputado Sefer queria que ambos se deslocassem da chapa que tinha o PSDB na 1º vice-presidência para compor a chapa que seria lançada pela Governadora.

Os deputados Aires e Salame refutaram a alternativa: o G8 dera a palavra a uma chapa e não a quebraria em hipótese alguma.

Eu disse aos deputados que uma coisa me surpreendia agradavelmente neste episódio que vivíamos: os políticos resolveram manter as suas respectivas palavras.

O Deputado Sefer, na verdade, já esperava o resultado da conversa. Apenas provocou a pantomima para pedir-me, a caminho do CIG, que testemunhasse a Sua Excelência que ele houvera tentado.

Eram 22H20M quando entramos no CIG. O estacionamento estava em completa escuridão. O ar era sombrio, como o de um Palácio em estertores de resistência.

Tentei conferir os carros que a penumbra me permitia, para identificar os seus proprietários e assim apropriar-me da informação de quem estava lá. Segundo informações, lá estavam 17 deputados.

Fomos conduzidos, eu e o Deputado Sefer, ao salão de reuniões, onde nos aguardavam o Presidente do PT, João Batista, e o Puty, que, após os cumprimentos, retirou-se, para logo em seguida retornar com a Governadora.

Acompanhei, com o olhar, a entrada de Sua Excelência no salão. Notei quão abatida ela estava. Vestia uma calça jeans clara e uma blusa branca. A sandália baixa, sem salto, tirava-lhe o porte da autoridade. O cansaço, de mãos dadas com a contrariedade, emprestava-lhe o ar de estresse que o rosto denunciava.

À medida que Sua Excelência se aproximava de mim, os traços que eu desenhava se tornavam mais nítidos e intensos. Quando ela chegou ao alcance do meu cumprimento, levantei-me e preparei-me para um diálogo não agradável.

Ela iniciou a fala repreendendo educadamente, mas de forma ríspida, a posição do PMDB: sentia-se traída pelo Presidente Juvenil, que alçara o PSDB à posição que ela contestava.

Respondi que a bancada do PT fora avisada, pelo Presidente Juvenil, que o PSDB seria chamado a compor a chapa e houvera concordado.

A Governadora retrucou que compor a chapa não era o caso, mas sim a posição na composição é que não houvera sido antes consultada.

Ponderei que o Presidente, ao obter a aquiescência da bancada do PT, que inclusive me houvera sido confirmada pelo líder da mesma, Deputado Carlos Martins, não estava obrigado a evidenciar os detalhes da composição.

Sublinhei que o PT já estava contemplado, desde o início, com a posição mais importante da Mesa Diretora, a 1ª secretaria.

Asseverei que o impasse estava sendo causado por uma posição sem importância estratégica nos trabalhos da Casa: a 1ª vice-presidência sequer opinava na elaboração da pauta.

A Governadora voltou ao argumento de que o PT nunca participara da mesa quando era oposição.

Retruquei com a fala do Deputado Megale: assim fora por opção do partido e não por falta de convite.

A Governadora irritava-se com o exercício de esgrima em que se transformava o diálogo. Resolvi baixar a guarda: dando um tom amistoso ao timbre convidei a Governadora a abandonarmos aquele tipo de abordagem e procurarmos dar solução à equação que eu fora lá chamado para ajudar a montar.

A Governadora aquiesceu. Durante o diálogo constatei o quanto ela estava realmente cansada e desgastada com tudo aquilo: imaginei o que ela teria passado desde a sexta-feira, na tentativa de montar a sua infantaria. A lividez da sua tez denunciava que estava, para ela, sendo de alto custo pessoal e político o embate.

Este quadro, e não quaisquer outros argumentos me serviram de ponto de inflexão na decisão que tomei no salão do CIG: deveríamos tentar ajudar a Governadora a sair de um abismo que ela cavara com os próprios pés, ao entestar, precipitadamente, uma contenda que, naquele ponto, se mostrava inglória a todos os envolvidos nela.

Já houvéramos assegurado, com a desistência da Governadora de lançar uma chapa para disputar com o Deputado Juvenil, a manutenção do Palácio da Cabanagem. Era hora de iniciarmos uma operação de descompressão com o Palácio dos Despachos.

A Governadora abria a sua agenda quando a porta do salão se abriu e entraram os deputados Adamor Aires e João Salame, que queriam participar-lhe que não poderiam compor a chapa alternativa à mesa, pelo fato de já terem um compromisso.

Queria, o G8, afastar de si o anátema de um grupo fisiológico, formado, à juízo do Governo e da imprensa, para pressionar por interesses escusos: aquele seria o momento efetivo para mostrar que não agia desta forma.

A Governadora não os contestou e começou a expor-me a sua tática. Pediu-me algumas providências e instou-me a ajudá-la no intuito.

Eu já estava no CIG por mais de duas horas e os deputados que lá estavam, embora em outro prédio, obtiveram a informação: especulações começaram.

O sinal amarelo acendeu no departamento de contra-espionagem do PSDB e nos demais membros do G8 que não foram avisados, pelo Deputado Sefer, que eu iria ao CIG.

O meu celular tocou. Olhei o visor. Eram 23H50M e o Secretário Particular do Deputado Jader Barbalho, Antônio José, pedindo-me para que me afastasse, se eu estivesse na presença de alguém: o Deputado Jader precisava falar-me com urgência.

Pedi licença e procurei o banheiro, de onde avisei ao meu interlocutor que poderia falar: o Antonio José disparou que eu não mais deveria permanecer no CIG, pois a minha presença lá estava gerando movimentos no G8 e no PSDB que poderiam arranhar a solidez que houvéramos conseguido.

Passou o celular ao Deputado Jader, que foi mais incisivo, instando-me a deixar o local imediatamente: a cúpula do PSDB, e membros do G8, intuíam que a minha presença no CIG só poderia ser missão autorizada por ele e a cisma era de que eu estava incumbido de entregar a Sua Excelência a 1ª vice-presidência.

Respondi que eu estaria a caminho da residência do Presidente Juvenil, onde nos reuniríamos, em 15 minutos.

À saída do banheiro defrontei-me com o Puty, que conduzia o Deputado Arnaldo Jordy ao meu encontro: queria este ouvir de mim a confirmação de que o PMDB “autorizara” outra chapa da 1ª vice-presidência para baixo.

Convidei o Deputato Jordy para uma pequena sala e, sozinhos, narrei à ele tudo que ocorrera desde que eu chegara ao CIG. Perguntou-me se estava liberado do compromisso que fizera com o Presidente Juvenil de votar na chapa que tinha o PSDB na 1ª vice-presidência.

Respondi que o PMDB não tinha como impedir o lançamento de outra chapa, mas, que continuávamos a dar suporte à chapa já definida por nós à mesa.

Saímos e entramos no salão de reunião onde estava a Governadora. O Deputado Jordy revelou a Sua Excelência que já tinha dado a palavra ao Presidente Juvenil e iria mantê-la.

Despedi-me da Governadora prometendo-lhe uma ligação depois de estar com o Deputado Jader. Eu estava no meio do corredor de saída, quando ela me pediu que parasse e fez-me mais dois pedidos: comprometi-me a providenciar.

Eu deixava o CIG quando o celular tocou: eram 00H23M e o Deputado Haroldo Martins, que me revelava a rebordosa causada pela minha presença no CIG. Pedi-lhe tranqüilidade, assegurando-lhe que as coisas estavam sob controle.

À saída, avistei o carro do Deputado Roberto Santos. Lancei os olhos para o interior do veículo: lá estava o próprio Deputado Santos e achei que a vista me traia ao pensar ver, ao seu lado, o Deputado Manoel Pioneiro, do PSDB.

Mais tarde tive a confirmação de que os meus olhos não me traíram: o Deputado Pioneiro, atendendo ao chamado do Deputado Roberto Santos, que ousava cooptá-lo, tinha sido despachado ao CIG sob a autorização da inteligência do PSDB, para, aproveitando a oportunidade, apurar a minha estada lá.

Cheguei à residência do Deputado Juvenil. Narrei toda a estada no CIG e a intenção da Governadora. Descrevi o estado em que ela se encontrava e opinei que deveríamos tentar ajudá-la a não ser vencida no amanhecer.

Após quase uma hora de conversa, concluímos que a única saída seria convencer o PSDB a recuar, mas não iríamos, unilateralmente, afastá-los.

Eram 02H00M da terça-feira quando saímos da casa do Deputado Juvenil. À saída, o Deputado Jader pegou-me pelo braço afastando-me dos demais, e entregou-me a última missão daquela madrugada.

Cheguei em casa e fui ao meu gabinete preparar algumas providências. O celular tocou: eram 02H38M e a Governadora, que me pediu duas providências imediatas.

Antes de desligar ela vaticinou que se fosse derrotada na manhã que se avizinhava, ela seria obrigada a romper com o PMDB.

Fiz uma ligação ao Deputado Junior Hage que ainda atendeu àquela hora. Não quis mais incomodar o Deputado Juvenil e nem o Deputado Jader. Retornei a Sua Excelência e disse-lhe que a outra metade da empreitada pedida, eu me desincumbiria assim que raiasse o Sol.

Eram 03H05M quando entrei no quarto. Ann não abriu os olhos inquisidores: limitou-se a esticar-me o lençol.

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